Comparativo entre SolarWinds NPM e ManageEngine OPManager

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Tomar a decisão pela compra da sua ferramenta de monitoração não é fácil. O mercado está cheio de opções de todos os tipos, com cada participante alegando ter o melhor produto ou o melhor custo benefício. No entanto o administrador de redes deve estar atento à sua real necessidade e à maturidade das soluções avaliadas. É no intuito de lhe ajudar a realizar esse exercício de pesquisa, que irei colocar alguns pontos destes dois pesos pesados da monitoração à mesa.

 

Recursos de Monitoração de Ativos

As duas ferramentas são bastante parecidas quando o assunto é a monitoração da rede. Ambas utilizam-se do SNMP nas versões 1, 2 e 3 como base para a coleta de estatísticas em equipamentos de rede, mas apresentam diferenças relevantes em seus métodos alternativos de monitoração.

Disponibilidade: O NPM pode buscar o status dos dispositivo por ICMP(ping) e por SNMP, na porta 161 ao passo que o OPManager poderá está monitorando o status através de ICMP ou por Telnet.

Rede: Ambos realizam a monitoração das métricas de CPU e memória, tráfego das interfaces e volumes por meio de SNMP. No entanto o SolarWinds não irá coletar estatísticas de rede se o método escolhido for WMI, por exemplo. OPManager leva vantagem também ao adotar o modelo de templates (modelos), permitindo um modelo de apresentação personalizado para cada tipo de equipamento, sejam switches, roteadores nobreaks ou sensores de temperatura.

Servidores: O OPManager também sai na frente neste quesito e não é difícil entender o porque. Para servidores, o SolarWinds NPM monitora somente status, CPU, memória, volumes e sensores de hardware. O OPManager monitora todas estas métricas, e trás mais ainda: monitor de processos, monitor de serviços, monitoração via scripts(SSH), monitoração out ‘of the box’ para MSSQL, MS Exchange e MS Active Directory, sem cobra um centavo a mais por isso. Para se ter uma ideia, a SolarWinds tem um módulo específico que cobra no em seu menor pacote USD2995,00 a mais para que você tenha essas funcionalidades, sem agregar muito mais do que o OPManager já oferece. Note que aqui não estamos falando do módulo de APM da ManageEngine, este que é capaz de fazer monitorações que o SolarWinds não faz nem de longe, como é o caso do SAP.

 

Infraestrutura e Banco de Dados

O SolarWinds trabalha com o MS SQL apenas, sempre exigindo a aquisição do banco de dados para que rode com performance aceitável, uma vez que a versão gratuita, o MS SQL Express, possuí séria limitação quanto à quantidade de memória usada (1GB). O OPManager pode ser utilizado com o MS SQL também, mas oferece como alternativa a possibilidade de uso do banco Postgress, que não apresenta limitação quanto ao uso de recursos de servidor, ao mesmo tempo que oferece estabilidade e performance sem cobrar pela licença. O SolarWinds roda apenas instalado em servidores Windows 2008 e 2012 uma vez que construído em cima de .NET, enquanto que o OPManager é uma aplicação JAVA e irá rodar tanto em servidores Windows quanto em servidores Linux.

 

HA ou Alta Disponibilidade

Ambas as soluções tem capacidade de trabalhar com alta disponibilidade no modelo de failover. No caso do SolarWinds é necessário sempre a aquisição de um módulo a parte, o FailOverEngine, para se ter este recurso ao passo que, a partir do OPManager Enterprise, este recurso já incluído se custo adicional algum.

 

Agentes e Probes

Ambos trabalham de forma agentless. No SolarWinds a monitoração de sites remotos sempre irá depender de uma conexão direta com o dispositivo, podendo ser por MPLS ou VPN. Caso deseje assegurar a monitoração do site remoto e não depender da comunicação com seu host principal, o cliente deverá adquirir outro NPM (é isso mesmo) e fazer outra instalação no site remoto, com os dois servidores trabalhando de sofram independente. Para cada site remoto, o cliente tem que adquirir uma nova infraestrutura completa do SolarWinds. Caso deseje unificar essa monitoração em uma única console, terá que desembolsar mais USD 5000,00 por um produto chamado EOC, que junta os dashboards de cada instalação do SolarWinds. O ManageEngine OPManager em sua versão Enterprise, permite a instalação de probes remotas, sem custo adicional. Desta maneira o usuário poderá garantir que os seus sites remotos estarão todos sendo monitorados independentemente da quantidade de localidades ou da qualidade da conexão com o servidor central.

 

Módulos, módulos e mais módulos:

Ambas as soluções possuem a integração com outros módulos e produtos da mesma família. Neste caso, vale lembrar que o SolarWinds sempre irá pedir a aquisição de um outro módulo, todos com a pedida mínima superior a USD 2000,00 na média. Neste pontos o OPManager volta a ser mais interessante no passo que, para as mesmas funcionalidades dos outros módulos seu concorrente, ele oferece a possibilidade da adição de plug-ins, tornando o licenciamento mais fácil e sob medida para cada demanda. A propósito, em qualquer versão do OPManager, o cliente leva sem custo adicional: Netflow para 2 interfaces, NCM para 2 dispositivos, 5 monitores de APM, 50 de IPAM e CMDB!

 

Licenciamento:

O SolarWinds Network Performance Monitor é licenciado de acordo com a quantidade de Nodos (dispositivos), interfaces e Volumes monitorados. A conta é um pouco confusa, mas vamos lá. Peguemos como exemplo o seu menor nível de licenciamento que é o NPM SL100. O número 100 após o SL, indica a quantidade máxima de nodos, interfaces e volumes que você poderá monitorar. Na prática isso quer dizer que independente da quantidade de switches que tenha, com está você irá conseguir monitorar o tráfego e a disponibilidade de apenas 100 portas destes switches. Em em uma topologia onde eu tenha 3 switches de 48 portas, não conseguiria agregar as portas de um terceiro, mesmo sabendo que ainda poderia monitorar CPU e memória de outros 97 dispositivos que minha licença ainda permite.

O licenciamento do OPManager é feito com base na quantidade de dispositivos que o cliente possui. Para todos os efeitos não são contados ou é limitada a quantidade de interfaces que podem ter o tráfego  e a disponibilidade monitorados em cada dispositivo, ou a ainda quantidade de sensores em cada um. Isso favorece àquelas gestões que primam em não deixar interfaces de fora da monitoração e que buscam cobrir o máximo de objetos críticos no seu ambiente.

 

Custo das menores versões disponíveis para cada:

SolarWinds NPM A partir de – USD 2750,00 (FOB) – monitora até 100 dispositivos e até 100 interfaces em sua menor versão.

ManageEngine OPManager: a partir de– USD 1995,00 (FOB) – monitora até 50 dispositivos e até 10.000 interfaces em sua menor versão.

 

Se a dica foi útil, continue nos acompanhando que existe outras dicas por vir. Para melhor auxílio entre em contato conosco a equipe ACSoftware para que possamos lhe auxiliar em suas duvidas e testes. ACSoftware – Distribuidor e Revenda ManageEngine no Brasil. Fone: (11) 4063 1007 – Vendas: (11) 4063 9639

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