Que ano difícil foi esse na área de cibersegurança, não é mesmo? Parece que a cada dia surgem novas ameaças e desafios para nossas empresas. Mas não podemos deixar que isso nos desanime ou nos faça perder o otimismo. Pelo contrário, devemos nos fortalecer e nos preparar para enfrentar qualquer obstáculo que surja no caminho. E uma das formas de fazer isso é estar atentos às tendências e inovações da área de cibersegurança. Por isso, trouxemos algumas dicas valiosas que sua empresa pode adotar para se manter protegida e preparada para os desafios que o futuro nos reserva. Não perca essa oportunidade de fortalecer a cibersegurança da sua empresa e se junte a nós nesta jornada rumo à tranquilidade e segurança online.
A cibersegurança é uma questão complexa e multifacetada, que vai além da simples proteção de sistemas e dados. Ela envolve também o gerenciamento de pessoas, processos e tecnologia, aspectos que são fundamentais para aprimorar a postura de segurança da sua empresa e reduzir o risco cibernético. Infelizmente, muitas vezes esses aspectos são negligenciados e deixados de lado, o que pode levar a falhas graves e expor a empresa a riscos inaceitáveis.
Por isso, é fundamental estarmos sempre atentos a esses aspectos não técnicos da cibersegurança e buscarmos formas de fortalecê-los. Uma das maneiras de fazer isso é estar atentos às tendências e inovações da área, para que possamos estar sempre um passo à frente dos ameaças e desafios que surgem. E para ajudar os CISOs e líderes de segurança a começarem o ano de 2023 com o pé direito, trouxemos três dicas valiosas de cibersegurança não técnicas que você pode adotar em sua empresa.
Dica 1 – Esteja atento ao que está sendo usado (Shelfware)
Gerenciar o shelfware de segurança será uma tendência crucial em 2023, pois a economia exigirá que as empresas façam cortes e questionem os gastos inúteis. Segundo o Vendr, a média das empresas desperdiça cerca de 135.000 dólares por ano em ferramentas SaaS que elas não usam ou realmente não precisam. Uma pesquisa da Gartner de 2020 também revelou que 80% dos respondentes não utilizam entre 1 a 49% de suas assinaturas SaaS.
O shelfware pode ocorrer por várias razões, como problemas de integração, falha de comunicação entre departamentos, pobre suporte de fornecedores ou mudança de cargo do CISO. Independentemente da causa, é fundamental que os líderes de segurança prestem atenção ao gerenciamento do shelfware em 2023 e libertem o orçamento de assinaturas SaaS não utilizadas, a fim de proteger a equipe e evitar cortes desnecessários. Além disso, é importante garantir que todas as ferramentas e soluções de segurança estejam sempre atualizadas e em pleno funcionamento, para garantir a proteção da empresa contra ameaças cibernéticas.
Shelfware é o termo usado para se referir a ferramentas ou soluções de tecnologia que são adquiridas, mas acabam não sendo utilizadas ou utilizadas de forma muito limitada. É como se fosse um item que fica na prateleira, sem ser realmente aproveitado. Por exemplo, imagine que a S.H.I.E.L.D. compra um novo escudo de vibranium para o Capitão América, mas depois descobre que ele não é tão eficaz quanto o escudo antigo. O novo escudo acabaria ficando na prateleira, sem ser utilizado, e seria considerado shelfware.
É importante observar alguns aspectos para evitar shelfware e garantir que os investimentos em tecnologia sejam bem aplicados e tragam resultados para a empresa. Algumas dicas incluem:
Em vez de adquirir soluções pontuais para resolver problemas assim que eles surgem, pare e pense no quadro geral. Tal como os Guardiões da Galáxia, é fundamental ter uma visão ampla da situação para saber qual é a melhor opção. Depois de identificar o escopo e a escala do desafio de segurança, é importante realizar uma avaliação tecnológica completa para garantir que a solução atenda às necessidades atuais e futuras.
Desde profissionais de segurança até desenvolvedores, é fundamental reunir os requisitos de negócios e usuários antes de adquirir algo para obter o máximo retorno sobre o investimento. Como o Thanos, é preciso pensar em todas as consequências de suas ações. Dessa forma, as necessidades do negócio serão atendidas, o que resultará em uma adesão mais rápida e mais alta.
Alguns vendedores podem desaparecer depois que você assinar o contrato, deixando você responsável por implementar e utilizar o produto. Antes de comprar qualquer coisa, pergunte ao vendedor quais tipos de treinamento, onboarding e suporte contínuo estão incluídos. A falta de mão de obra qualificada é um problema constante, portanto, facilidade de adoção e uso são importantes para equipes com recursos limitados.
Dica 2 – Treino e valorização da mão de obra existente
Ah, querido amigo, é como se fosse o Thanos, o Titã Louco, tentando reunir as Joias do Infinito da cibersegurança! Só que, em vez de pedras preciosas, são os talentos mais brilhantes e experientes em segurança da informação. E, assim como o Thanos, as empresas enfrentam um desafio hercúleo para encontrar e mantê-los em suas fileiras. É como se fosse o Capitão América lutando contra os Chitauri em Nova York, só que, em vez de inimigos alienígenas, são as altas taxas de rotatividade e as oportunidades limitadas de promoção e desenvolvimento que ameaçam a estabilidade da equipe de cibersegurança.
Mas não desanime, querido amigo! Assim como o Capitão América e sua equipe de Vingadores unidos, os CISOs podem enfrentar esse desafio se concentrarem em fortalecer a cultura da empresa. É preciso perguntar a si mesmo: por que um profissional de cibersegurança de alto nível gostaria de trabalhar para mim além do salário? Talvez seja oferecer oportunidades de crescimento e desenvolvimento, reduzir os níveis de estresse no trabalho ou fornecer um apoio gerencial mais sólido. Enfim, é preciso ser o Homem de Ferro, traçando um plano estratégico para manter a equipe de cibersegurança unida e comprometida com o sucesso da empresa.
Investir e treinar a equipe existente traz muitos benefícios para a empresa, além de ser mais econômico do que contratar novos profissionais. Os funcionários que já estão familiarizados com a empresa podem ser treinados de maneira mais rápida e eficiente, diminuindo o tempo de adaptação. Além disso, esses funcionários já possuem conhecimento e experiência na empresa, o que pode ser valioso para solucionar problemas e tomar decisões.
Uma cultura positiva e inclusiva também pode aumentar a lealdade e o comprometimento dos funcionários com a empresa, o que pode resultar em menores taxas de rotatividade e maior produtividade. Além disso, uma cultura forte pode atrair talentos para a empresa e ajudar a criar uma imagem positiva no mercado. Por fim, é importante que a cultura da empresa esteja alinhada com os objetivos e valores da organização, para que os funcionários possam se sentir comprometidos com o sucesso da empresa e trabalhar em conjunto em direção a esses objetivos. Em resumo, investir e treinar a equipe existente é uma estratégia vantajosa que pode trazer muitos benefícios para a empresa e para os funcionários. É um passo importante para criar um ambiente de trabalho positivo e inclusivo, onde todos possam crescer e se desenvolver.
Imagine um time de Vingadores sem seus trajes de batalha e sem os equipamentos de alta tecnologia de que dispõem? Eles não seriam capazes de salvar o mundo da ameaça de Thanos, certo? Da mesma forma, a sua equipe também precisa de recursos e ferramentas para desenvolver suas atividades de maneira ótima.
E não pense que só os equipamentos são importantes. O conhecimento técnico é fundamental para que os funcionários possam se atualizar e aperfeiçoar suas habilidades. Assim, eles poderão enfrentar qualquer desafio que aparecer pela frente e contribuir para o crescimento e o sucesso da empresa.
Portanto, caro amigo, não hesite em valorizar a equipe interna e investir em conhecimento técnico e equipamentos. Isso trará muitos benefícios para a empresa e para os funcionários. Afinal, juntos, vocês formam um time poderoso, capaz de enfrentar qualquer obstáculo e alcançar grandes resultados.
Dica 3 – Esteja atento ao Shadow e IT distribuído pois eles deixarão os CISOs na escuridão
Shadow IT e IT distribuído são termos usados para descrever o uso de tecnologia que não é controlada ou aprovada pelo departamento de TI (Tecnologia da Informação) de uma empresa. Isso pode incluir o uso de aplicativos de nuvem, serviços de armazenamento em nuvem e ferramentas de colaboração que são adquiridos e usados por funcionários sem o conhecimento ou aprovação da equipe de TI.
Essa prática pode ser problemática porque pode levar a questões de segurança cibernética, conformidade e gerenciamento de dados. Além disso, pode ser difícil para os CISOs (Chief Information Security Officers, ou Oficiais-Chefes de Segurança da Informação) gerenciar e proteger a rede da empresa quando há tecnologias não autorizadas em uso. Isso pode deixar os CISOs na escuridão em relação às tecnologias que estão sendo usadas e às ameaças à segurança que podem surgir.
Essa prática é comum em muitas empresas, especialmente em um ambiente de trabalho cada vez mais móvel e descentralizado. Os funcionários podem achar mais fácil e mais rápido usar ferramentas que já conhecem ou que são fáceis de usar, mesmo que essas ferramentas não estejam aprovadas pelo departamento de TI. No entanto, essa prática pode levar a problemas de segurança cibernética, conformidade e gerenciamento de dados.
Por exemplo, se um funcionário usa uma ferramenta de armazenamento em nuvem não aprovada pelo departamento de TI, é possível que os dados da empresa estejam sendo armazenados em um servidor que não cumpre os padrões de segurança da empresa. Isso pode tornar os dados mais vulneráveis a ataques cibernéticos ou a exposição indevida. Além disso, se uma ferramenta não é aprovada pelo departamento de TI, pode não estar em conformidade com as regulamentações e padrões da empresa, o que pode levar a problemas de conformidade.
Proibir o uso de aplicativos e dispositivos que não foram autorizados pelo departamento de TI da empresa não será suficiente para resolver os problemas relacionados ao Shadow IT. Isso porque os funcionários podem encontrar maneiras de contornar essas restrições para conseguir realizar suas tarefas de maneira eficiente. Além disso, pode ser praticamente impossível saber exatamente quais tecnologias precisam ser bloqueadas e quais podem ser usadas sem problemas.
Os CISOs são heróis da segurança, e precisam encontrar uma maneira de iluminar as crescentes preocupações com o Shadow IT. Além de utilizar a tecnologia certa, é fundamental criar uma cultura de segurança forte em toda a empresa. Ao ficar atento às necessidades, preocupações, demandas e hábitos da organização, os líderes de segurança conseguirão “falar a língua” dos funcionários de maneira mais eficaz, garantindo assim um treinamento de qualidade.
O treinamento de segurança é ainda mais importante para cargos de gerência sênior e executivos. É preciso ensinar o c-suite, os líderes de unidade de negócios e os tecnólogos de negócios sobre como a segurança, a privacidade de dados, a conformidade e a gestão de riscos se aplicam às implementações de TI, para que eles saibam quando precisam entrar em contato com o TI para evitar problemas.
Para lidar com o Shadow IT e o IT distribuído, é importante que as empresas implementem processos e políticas para gerenciar e aprovar o uso de tecnologias novas e para garantir que as tecnologias em uso estejam em conformidade com as necessidades de segurança da empresa. Além disso, os CISOs devem estar atentos a qualquer uso não autorizado de tecnologia e trabalhar com a equipe de TI para identificar e resolver quaisquer questões de segurança cibernética que possam surgir. Isso pode incluir a criação de uma política clara de uso de tecnologia, treinamento para os funcionários sobre as questões de segurança cibernética e a implementação de ferramentas de monitoramento e gerenciamento de tecnologia para ajudar a identificar e resolver problemas.
Por fim, é fundamental manter os sistemas e as soluções de segurança atualizados e em pleno funcionamento. Isso inclui atualizações de software, instalação de patches de segurança e gerenciamento eficiente de vulnerabilidades. Ter um plano de contingência em caso de incidentes de segurança é fundamental para garantir que sua empresa esteja preparada para lidar com situações de crise. Isso inclui ter um plano de ação definido para lidar com incidentes de segurança, como ataques cibernéticos, vazamentos de dados e outros problemas de segurança.
Um plano de contingência também deve incluir medidas para minimizar os danos causados por esses incidentes, como a realização de backups de dados regularmente e a implementação de medidas de segurança adicionais para proteger a rede da empresa. Além disso, é importante ter um plano de comunicação para garantir que os funcionários e outras partes interessadas estejam informados sobre o que está acontecendo e o que está sendo feito para resolver o problema.
Seguir essas dicas de cibersegurança pode ajudar a proteger sua empresa contra ameaças cibernéticas e garantir que você comece o ano de 2023 com o pé direito. Com uma forte cultura de segurança e um compromisso com a proteção de dados, sua empresa poderá enfrentar qualquer desafio que surja no ano novo
Que 2023 seja um ano de grandes realizações e de proteção contra ameaças cibernéticas para sua empresa! Desejamos que essas dicas de cibersegurança ajudem a começar o ano com o pé direito e a manter sua empresa segura. Que a Força esteja com você nessa jornada e que as energias positivas estejam presentes em todos os seus projetos. Se você quer ouvir mais sobre cibersegurança e outros assuntos relacionados, clique no botão abaixo e confira o nosso podcast. Até a próxima e que a Força esteja sempre com você!
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