Exército Brasileiro simula ataque hacker a infraestruturas críticas em maior exercício cibernético do Hemisfério Sul

Nesta segunda-feira, 14 de outubro, o Exército Brasileiro deu início ao maior exercício cibernético do Hemisfério Sul, o Guardião Cibernético 6.0. O evento, que ocorre até o dia 18 de outubro, é uma iniciativa estratégica para testar e aprimorar a capacidade do país em proteger suas infraestruturas críticas contra ataques hackers. Durante a semana, serão realizadas simulações de ataques a sistemas de energia, telecomunicações e abastecimento de água, entre outros, visando garantir a segurança digital de setores vitais para o funcionamento da sociedade.

A realização simultânea em Brasília, na Escola Superior de Defesa, e em São Paulo, no Comando da 2ª Divisão do Exército, evidencia a dimensão nacional do exercício. Mais de 140 organizações, além de representantes de 30 países, estão participando das simulações, reforçando não só a defesa do Brasil, mas também a colaboração internacional no combate às ameaças cibernéticas.

Com a crescente sofisticação dos ataques digitais, a proteção de infraestruturas críticas é uma prioridade urgente. O Guardião Cibernético 6.0 oferece a oportunidade para que diferentes setores e agências governamentais trabalhem em conjunto, desenvolvendo soluções em tempo real e compartilhando expertise. Essa integração é essencial, pois ataques desse tipo podem causar sérios impactos sociais e econômicos, além de comprometer a segurança do Estado.

Além de preparar o país para enfrentar ameaças digitais emergentes, o exercício também visa fortalecer a cooperação entre o setor público, privado e acadêmico. Este esforço conjunto é um passo crucial no desenvolvimento de uma resiliência cibernética nacional, promovendo um ambiente mais seguro para a proteção de dados e sistemas essenciais ao funcionamento do Brasil.

Colaboração internacional e expansão do exercício

Desde sua primeira edição em 2018, o Guardião Cibernético tem evoluído em termos de escopo e relevância. Inicialmente voltado para áreas como o setor financeiro e o nuclear, o exercício agora abrange uma gama muito maior de instituições. A participação de representantes internacionais fortalece o compromisso do Brasil em atuar como um player global na cibersegurança.

O crescimento da participação, que em 2023 envolveu mais de 700 pessoas e 100 organizações, demonstra a importância da colaboração entre governo, empresas e universidades. Esse modelo colaborativo é fundamental para aumentar a resiliência do país frente a incidentes cibernéticos, diminuindo vulnerabilidades e assegurando a continuidade das operações críticas.

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