Acesso Remoto com Segurança: Riscos Cruciais e Estratégias de Resolução

Apesar do movimento global em direção ao trabalho remoto que já estava em andamento antes da pandemia, diversas empresas foram surpreendidas e tiveram que se apressar para se adaptar às novas demandas do trabalho digital.

Isso implica na implementação de soluções que facilitem o home office, na capacitação dos colaboradores sobre seu uso e na criação de uma política que assegure tanto a produtividade quanto a segurança da informação nesse novo cenário.

Dessa forma, embora seja possível garantir a eficiência no home office, a segurança da informação emerge como uma das principais preocupações para as empresas que optam por essa modalidade de trabalho. Mas como assegurar que dados sensíveis e informações cruciais da organização não se tornem alvo de agentes mal-intencionados?

Para responder a essa questão, apresentaremos a seguir estratégias para reduzir proativamente o risco de violação de dados no acesso remoto e garantir a proteção dos ativos intelectuais da organização. Acompanhe conosco!

Políticas de acesso remoto fracas

Ao longo da história, várias empresas adotaram VPNs, principalmente destinadas a profissionais técnicos que necessitavam acessar ativos tecnológicos críticos. Contudo, essa prática deixou de ser exclusiva desse grupo específico: as VPNs agora são recomendadas para todos os usuários, visto que oferecem uma conexão mais segura em comparação com redes domésticas ou públicas. 

No entanto, surge um problema significativo, uma vez que muitas regras de firewall legadas são vulneráveis e podem ser facilmente violadas, permitindo acesso a praticamente todos os recursos na rede. Essa vulnerabilidade coloca em risco a integridade e a segurança dos dados corporativos, destacando a necessidade urgente de abordagens mais robustas e atualizadas para proteger a infraestrutura digital das organizações.

Como resolver?

Estabelecer um controle de acesso com base na identidade do usuário tornou-se uma prática essencial para as empresas modernas. Isso implica permitir que grupos específicos acessem apenas as informações necessárias para realizar suas tarefas, com a flexibilidade de expandir o acesso conforme exigido.

Adicionalmente, a adoção de práticas como a segmentação e o Controle de Acesso à Rede (NAC) pode reduzir significativamente a capacidade de um invasor movimentar-se lateralmente pela rede. Ao corrigir servidores e clientes internos e aproveitar recursos avançados de prevenção de ameaças e antivírus, é possível bloquear eficientemente tentativas de invasão, fortalecendo a defesa contra ameaças cibernéticas. 

Essas medidas não apenas reforçam a segurança, mas também proporcionam maior tranquilidade às organizações em um cenário digital cada vez mais complexo.

Falhas na Autenticação da Identidade do Usuário

É uma realidade preocupante que muitos usuários cultivem o hábito arriscado de reutilizar senhas em diferentes plataformas. Esse comportamento é, em grande parte, resultado da falta de consciência sobre os riscos associados à possível violação de um site, expondo suas senhas a agentes maliciosos.

O desafio é agravado quando se trata de uma força de trabalho remota, pois muitos funcionários optam por utilizar dispositivos e redes pessoais que frequentemente carecem dos padrões de segurança rigorosos presentes nos ambientes corporativos. Essa prática inadvertida cria uma brecha significativa, facilitando o acesso indesejado de invasores aos dados sensíveis da organização. 

Como resolver?

Quando alguns dos mecanismos tradicionais de segurança de rede e e-mail não estão mais disponíveis localmente, é imperativo que as equipes de segurança ofereçam orientações claras aos usuários sobre a importância de escolher senhas robustas e exclusivas. Nesse contexto, incentivar o uso de um gerenciador de senhas torna-se uma medida crucial para fortalecer a segurança das credenciais.

Além disso, a implementação da autenticação multifatorial adaptável  emerge como uma estratégia eficaz para prevenir o acesso não autorizado, especialmente quando os usuários utilizam dispositivos não totalmente seguros. A MFA, integrante essencial do gerenciamento de identidade e acesso, vai além das tradicionais credenciais de nome de usuário e senha. 

Ela exige múltiplos elementos de autenticação, como códigos de smartphones, respostas a perguntas de segurança, impressões digitais ou reconhecimento facial, proporcionando uma camada adicional de proteção e garantindo a validação segura da identidade do usuário. Essas práticas são fundamentais para fortalecer a segurança em ambientes digitais e mitigar riscos potenciais de acesso não autorizado.

Tentativas Oportunistas de Phishing

O phishing continua a ser uma das estratégias mais eficazes para obter acesso não autorizado às redes corporativas. Em um cenário de pandemia global, as condições para a disseminação bem-sucedida do phishing tornam-se ainda mais propícias, uma vez que os adversários exploram o medo, a urgência e o pânico como ferramentas persuasivas para levar as pessoas a interagirem com links maliciosos.

Um exemplo evidente desse cenário é a proliferação do spam relacionado ao coronavírus, uma tática amplamente adotada por cibercriminosos. A estratégia se baseia no apelo emocional, no senso de urgência e no medo, sendo utilizada para manipular os usuários a clicarem em links ou executarem ações prejudiciais. 

Em um contexto em que as preocupações com a saúde e a segurança estão exacerbadas, é crucial que as organizações estejam especialmente atentas aos riscos associados ao phishing e promovam a conscientização dos usuários sobre práticas seguras de navegação e reconhecimento de ameaças.

Como resolver?

Reiterando, a educação do usuário continua sendo um pilar fundamental na defesa contra ameaças cibernéticas! É imperativo garantir que todos os membros da sua empresa possuam o conhecimento necessário para identificar e relatar links e e-mails suspeitos. Durante este período, é crucial que exercitem extrema cautela tanto nas contas comerciais quanto nas pessoais, especialmente aquelas acessadas por meio de dispositivos de trabalho.

Além da conscientização, é essencial manter as medidas de segurança em dia. Certifique-se de que as soluções de segurança de e-mail estejam atualizadas, oferecendo uma barreira eficaz contra e-mails maliciosos. Paralelamente, é fundamental proteger os endpoints para prevenir e detectar a presença de malware. Essas práticas combinadas são essenciais para fortalecer a postura de segurança da sua empresa e mitigar os riscos associados a ameaças online durante este período crítico.

Conclusão

A modalidade de trabalho remoto oferece potenciais níveis elevados de produtividade para as empresas, mas, para garantir o êxito dessa prática, é imprescindível a implementação de uma política de home office robusta que assegure a segurança das informações transitando entre os dispositivos conectados dos usuários. Nesse contexto, a adoção de proteções de última geração torna-se crucial, proporcionando uma defesa efetiva contra ameaças cibernéticas.

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