Com o aumento do primeiro trimestre de 31%, ataques cibernéticos seguem em crescimento

Seguindo o panorama de ataques no qual temos presenciado nos últimos tempos, o mês de março deste ano, registrou o maior número de ataques até o momento, totalizando impressionantes 15,8 bilhões. Sendo assim estes dados alarmantes o trimestre se encerra com um total de 43,3 bilhões de ameaças detectadas, o que representa um aumento significativo de 31% em comparação ao mesmo período do ano passado. Tais informações foram captadas do relatório Fast Facts da Trend Micro, líder em cibersegurança.

E não para por aí, além do aumento geral de ataques em março, que foi de 12% em relação ao mês anterior, destaca-se também a taxa de detecção de arquivos maliciosos, que atingiu o seu maior patamar desde o início do ano. Foram bloqueados cerca de 8,85 bilhões de arquivos maliciosos, o que representa um acréscimo de aproximadamente 1,25 bilhão em relação a fevereiro. Esses números reforçam a necessidade urgente de adotar medidas de proteção e fortalecer a segurança cibernética em todos os níveis. Ou seja a indústria hacker segue produzindo a todo vapor seus “produtos” e “mãos de obra” escalando ainda mais alto os níveis de ataques.

Por outro lado, o número de ataques ransomware, que havia aumentado de janeiro para fevereiro, registrou uma queda significativa em março, diminuindo de 1,46 milhão de ocorrências para 1,23 milhão. Sendo assim essa redução também se reflete no trimestre, com uma queda de 12% nos casos de ransomware em comparação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram contabilizados 3,65 milhões de ataques ransomware, em contraste com os 4,44 milhões registrados em 2022. Essa tendência de queda é um sinal encorajador, mas ainda é essencial manter a vigilância e adotar medidas proativas de segurança para mitigar o risco desses ataques prejudiciais.

Os criminosos cibernéticos continuam explorando também os ataques por e-mail como um vetor de ataque significativo. Durante os meses de fevereiro e março, foram identificados os cinco principais tipos de anexos de spam por meio das ferramentas da Trend Micro, embora tenham ocorrido algumas alterações na classificação ao longo desse período.

Em ambos os meses, os anexos do tipo .exe permaneceram como os mais utilizados, com aproximadamente 212 mil registros em fevereiro e 174 mil em março. O segundo tipo de anexo mais comum foi o .docx, com cerca de 117 mil ocorrências em fevereiro e 120 mil em março. Notavelmente, houve uma alternância nas posições dos arquivos doc e PDF, ocupando o terceiro e quarto lugares, respectivamente, em cada um dos meses. Por fim, os arquivos HTML completaram o Top 5.

Essa persistência nos ataques por e-mail reforça a importância de estar sempre vigilante e adotar medidas efetivas de proteção, como o uso de filtros de spam e a conscientização dos usuários sobre os riscos associados a abrir anexos suspeitos. Manter-se atualizado e atento às táticas dos criminosos é fundamental para garantir a segurança dos dados e sistemas.

No Brasil, o setor governamental mantém-se como o principal alvo de ataques cibernéticos, seguido pelos setores de educação, tecnologia e saúde. No entanto, em março, houve uma mudança significativa no panorama, com o setor energético assumindo o lugar do setor financeiro no ranking dos cinco segmentos mais atingidos no país.

Além disso, o Brasil continua liderando o envio de ameaças de extorsão e sextorsão, que envolvem chantagem sexual, com 836 registros, superando os Estados Unidos com 809 casos. É importante ressaltar que houve uma queda considerável nesse tipo de ataque em março, em comparação aos meses anteriores. Em janeiro, foram registrados 1.096 casos, enquanto em fevereiro, o número aumentou para 1.845. Esses dados são baseados em endereços de IP únicos.

Essas informações refletem a necessidade contínua de fortalecer as medidas de segurança cibernética em setores críticos e aumentar a conscientização sobre os riscos envolvidos em atividades online. Proteger dados sensíveis e promover ações preventivas são fundamentais para mitigar os impactos do cibercrime e garantir a segurança digital.

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