Dia Internacional da Segurança da Informação: Uma Jornada de Conscientização e Proteção Digital

O Dia Internacional da Segurança da Informação, celebrado em 30 de novembro, destaca-se como uma ocasião crucial para conscientização e valorização das práticas que asseguram a proteção de dados e a segurança de sistemas. Neste contexto, é imprescindível realçar o papel central da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, que desempenha um papel fundamental na consolidação desses princípios.

A LGPD, em vigor no país desde setembro de 2020, representa um marco legal que rege o tratamento de dados pessoais, impondo diretrizes claras e requisitos para organizações públicas e privadas. No Dia Internacional da Segurança da Informação, essa legislação assume uma relevância ainda maior, servindo como alicerce para a construção de um ambiente digital seguro e ético.


Nesta data, empresas de variados setores e tamanhos, assim como a sociedade em geral, têm a oportunidade de avaliar sua maturidade em relação à segurança da informação. É um momento para reflexão sobre as práticas adotadas, identificação das medidas implementadas para garantir a segurança dos dados e a compreensão clara do que precisa ser ajustado para assegurar a conformidade com a LGPD.

Sobre essa Data Comemorativa

O Dia Internacional da Segurança da Informação, instituído em 1988, remonta a um momento crucial na história da cibersegurança: o surgimento do primeiro ataque hacker significativo, o infame Morris Worm. Esse vírus, descoberto por pesquisadores da Universidade de Cornell, alertou para a necessidade urgente de proteção contra ameaças virtuais.

Na esteira desse evento, a sociedade civil e diversas universidades nos Estados Unidos uniram forças para criar essa data com o objetivo de implementar medidas preventivas e evitar futuros ataques. Desde então, o Dia Internacional da Segurança da Informação se tornou uma plataforma global para conscientização sobre práticas que garantam a proteção nos ambientes virtuais.

O cenário atual destaca a importância crescente da cibersegurança, especialmente no Brasil, considerado o segundo país da América Latina com maior incidência de ataques cibernéticos. Com a rápida evolução da tecnologia, os cibercriminosos adaptam-se continuamente, explorando brechas e falhas em busca de seus objetivos.

Os 5 Princípios Fundamentais da Segurança da Informação

O plano estratégico da segurança da informação é a espinha dorsal para assegurar a integridade, confidencialidade e disponibilidade dos dados, os três pilares tradicionais desse campo crucial. No entanto, o cenário contemporâneo eleva esse modelo para um patamar mais abrangente, incorporando mais dois princípios essenciais. Aqui estão os 5 princípios fundamentais da segurança da informação:

1. Confidencialidade:

A confidencialidade permanece como um alicerce essencial, visando preservar o sigilo das informações. O acesso aos dados é restrito apenas a indivíduos previamente autorizados, um exemplo prático sendo a limitação do acesso aos dados de vendas do departamento comercial apenas ao gerente da área. Manuais claros e regras bem definidas são boas práticas para evitar vazamentos ou modificações não autorizadas.

2. Integridade:

A integridade busca garantir que as informações armazenadas estejam corretas e não tenham sido alteradas de maneira indevida. É crucial designar responsáveis pela segurança da informação, definindo quem está autorizado a manipular cada tipo de dado. Esse princípio previne manipulações maliciosas, como a autorização de pagamento por parte de um colaborador do departamento de compras em dados da área de contas a pagar.

3. Disponibilidade:

A disponibilidade destaca-se ao garantir o acesso eficiente aos dados por colaboradores a qualquer momento, conforme definido pelo administrador do sistema. É essencial criar políticas claras para evitar o acesso indevido, já que, em busca de produtividade, gestores podem negligenciar a importância desse princípio, permitindo acessos instantâneos por colaboradores não autorizados.

4. Autenticidade:

A autenticidade visa certificar que os dados realmente pertencem à fonte anunciada e que não foram alterados durante o processo. A implementação de assinaturas digitais é uma prática eficaz para assegurar a integridade dos dados, criptografando as informações de forma que só possam ser decifradas por pessoas autorizadas.

5. Legalidade:

A legalidade é um princípio jurídico que estabelece que a comunicação deve estar em conformidade com as leis do país. A prática desse pilar requer a elaboração de contratos que definam valores e sua conexão com a legislação. Em um contexto contemporâneo, alinhar as estratégias de segurança da informação à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) tornou-se imperativo, garantindo que as práticas organizacionais estejam em conformidade com a legislação vigente.

Neste Dia Internacional da Segurança da Informação, cada instituição, gestor e indivíduo tem a oportunidade de avaliar não apenas sua maturidade em segurança, mas também sua postura ética em relação aos dados. É uma jornada coletiva em direção a um ambiente digital onde a confiança e a segurança floresçam, impulsionadas por princípios sólidos e pela compreensão de que a proteção digital é responsabilidade de todos.

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