Na medicina não se pode ter errar. Um erro pode expor a vida e saúde das pessoas a um grave risco. Esse é o olhar que cada vez mais temos buscado para às novas tecnologias e sistemas, tolerância 0 para erros, pois eles levam à vulnerabilidade que também colocam em risco as pessoas que dependem deles.
Existe grande pressão para administrar com sucesso a crescente demanda por serviços de telessaúde… mas não é fácil. Cada vez mais líderes e gestores estão lutando com os desafios tecnológicos de apoio à telessaúde. À medida que mais organizações se voltam para a implementação de soluções tecnológicas eficientes, podemos esperar uma mudança radical na saúde nos próximos anos.
O Sucesso da saúde na era digital depende de uma transição bem sucedida da tecnologia tradicional para as novas tecnologias. Segundo pesquisa realizada no setor da saúde dos EUA cada vez mais profissionais da saúde, clínicos, médicos, técnicos escolhem apoiar serviços de telessaúde que os compensem de forma justa. Empresas e profissionais presos no passado, que não se atualizam estão correndo sérios riscos de ser ultrapassados pela nova geração, mais aberta e receptiva às novas tecnologias.
O setor da saúde é uma indústria em constante crescimento e cada vez mais se atualiza em relação às novas tecnologias digitais. Todos precisam estar prontos para as mudanças, se adaptando e implementando de maneira inteligente soluções que ajudem nessa nova fase.
Mas o que poucos sabem é que embora a adesão das novas tecnologias esteja ocorrendo rapidamente, devemos estar atentos se elas são confiáveis e fáceis de usar, tanto para pacientes quanto para provedores.
Kaspersky Healthcare, o report dos 5 problemas da telessaúde’
Vários são os fatores que podem contribuir para o risco de vazamento de dados, segundo pesquisa realizada pela Kaspersky, 30% dos entrevistados relata que o tiveram os dados de seus paciente comprometidos por conta das sessões de telessaúde que realizavam. Segundo recomendação da Kaspersky, antes de implementar ou iniciar um processo novo em TI é recomendável realizar uma auditoria externa, pois assim poderão apontar possíveis falhas de segurança e privacidade e auxiliar para corrigi-las.
Parte dos processos de proteção de dados praticados dentro do setor da telessaúde é desconhecido por boa parte dos profissionais, cerca de 42% dos entrevistados afirmaram não compreender com clareza sobre como funciona. Isso coloca em risco toda à estrutura das organizações pois um médico X pode acabar colocando em risco um outro médico Y, sem que ele seja capaz de identificar onde ocorreu ou quando está ocorrendo. A recomendação que temos é que exista uma documento, manual, apresentação de powerpoint, que sirva para descrever de maneira clara como os dados são armazenados e processados, até mesmo oferecer um pequeno treinamento é eficiente para que todos os funcionários entendam e saibam como as coisas funcionam. Devendo sempre estarem atentos às atualizações do setor, afim de evitar possíveis erros tecnológicos.
Outro grande problema apresentado na pesquisa realizada foi o uso de software impróprio. Boa parte das instituições fornecem serviços de telessaúde usando aplicações que não são projetadas para esse fim. Por existir limitações técnicas das plataformas de software usadas ou vulnerabilidades não corrigidas contidas nelas, vazamentos e invasões se mostram mais eficazes. Tenha como preferência softwares desenvolvidos especificamente para a tarefa que é necessária, se é telessaúde, então foque em soluções para isso. Realize também uma auditoria de segurança de todos os aplicativos usados para fornecer os serviço remotos.
Outro dado relevante encontrado no relatório final da Kaspersky foi que 34% das organizações tiveram casos de diagnósticos incorretos devido à baixa qualidade da foto ou do vídeo. Esse problema se mostra parcialmente como uma consequência do anterior “o software” de videoconferência muitas vezes reduz automaticamente a qualidade da imagem para garantir uma sessão contínua, justamente por ser focado em manter a comunicação e não na qualidade dela. Em uma solução de videoconferência para o setor de saúde é essencial que se tenha qualidade de vídeo, sessão contínua e clareza no que é transmitido. Além das empresas médicas, o paciente também necessitaria de um bom equipamento e conexão para elevar a qualidade da chamada. O 5G lançado recentemente em todo o Brasil vem como solução e avanço para o setor da telessaúde, já comentamos sobre isso aqui no blog, confira clicando aqui.
De todos os problemas observados, um dos problemas que mais coloca em risco a infraestrutura de TI das instituições médicas é o uso de equipamentos baseados em sistemas operacionais desatualizados, com cerca de 73% das empresas tendo patches desatualizados. Em alguns casos é até compreensível quando o parque de máquinas possui muitos equipamentos, o que torna a vida de muitas organizações difícil por precisar atualizar manualmente, mas isso é facilmente resolvido com o uso de uma solução para gerenciamento dos endpoints, das imagens SO de cada equipamento. Soluções para essa finalidade podem resolver e muito problemas de vulnerabilidades, evitando que um sistema assim sirva potencialmente como um ponto de entrada para invasores, impedindo que os dados de pacientes sejam roubados ou processos de telessaúde sabotados.
Sempre que possível tenha seus sistemas operacionais atualizados. A Kaspersky indica que em alguns casos, quando sistemas não podem ser atualizados, o recomendável é que esses equipamentos com sistemas desatualizados sejam isolados em um segmento de rede separado offline, além de os equipar com soluções de segurança especializadas operando no modo “default deny”.
O mercado cresceu, a demanda também, novas tecnologias surgiram mas a verdade é que a grande maioria ainda está presa à tecnologias que comportavam uma outra geração, de pacientes e profissionais que exigiam menos das tecnologias digitais. Hoje o cenário mudou e é preciso estar atento as novas mudanças, ter uma solução com uma interface fácil e com a finalidade específica para o que se precisa é essencial. Apesar dos riscos e problemas que temos hoje, sabemos que há um futuro positivo reservado para o setor da telessaúde e o uso geral da tecnologia para a saúde. Os profissionais da saúde concordam em peso que a telessaúde e as tecnologias médicas irão florescer e revolucionar toda a indústria.
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